Fonte/Source: Obama: Christianity No Different Than Islamic State por Raymond Ibrahim

Enquanto o mundo está em choque e horrorizado pelas ações cada vez mais selvagens do grupo terrorista Estado Islâmico (ISIS) – como a recente imolação do piloto prisioneiro – nos EUA a resposta do Presidente Obama reflete o relativismo sem julgamento.

Falando no ‘Café da Manhã da Oração Nacional‘ em 5 de fevereiro, Obama aconselhou aos Americanos a descerem do pedestal para lembrar que os Cristãos têm sido igualmente culpados de tais atrocidades:

“Quando olhamos do pedestal e pensamos que [decapitações, escravidão sexual, crucificação, imolação de humanos] é exclusivo de algum outro lugar, lembre-se que durante as Cruzadas e a Inquisição, pessoas cometeram atos terríveis em nome de Cristo.”

Há muito a ser dito aqui. Primeiro, o óbvio: o amplo abismo entre a violência e o ódio “justificado em nome de Cristo” e a violência e o ódio “justificado em nome de Muhammad” é que Cristo nunca justificou, enquanto Muhammad o fez continuamente.

Este não é apenas um ponto teórico; é a mais pura razão pelas quais muçulmanos ainda cometem atrocidades selvagens. Todo ato maligno que o Estado Islâmico (ISIS) comete – seja decapitação, crucificação, estupro, escravidão, ou imolação de humanos, têm precedentes nos atos e feitos de Muhammad (Maomé), o mais “perfeito homem” e “de moral” de acordo com o Alcorão 33:21 e 68:4 (veja também: “The Islamic State and Islam”).

Será que Obama sabe alguma coisa sobre Cristo – que se afastou da violência e disse às pessoas para amar e perdoar os seus inimigos – o que nós não fazemos? Talvez ele esteja agarrando-se ao verso solitário que acadêmicos como Philip Jenkins que habitualmente destaca, que Cristo – que “falava às multidões através de parábolas e sem parábolas nada falou” disse uma vez: “Eu não vim trazer a paz, mas a espada.” (Mateus 10:34., 13:34).

Jesus não estava comandando a violência contra os não-Cristãos, mas sim prevendo que os Cristãos seriam perseguidos, inclusive por membros da família (como, por exemplo, quando uma família Muçulmana mata seu filho por se converter ao Cristianismo como acontece frequentemente.)

Reciprocamente, em sua fatwa (Lei religiosa, sobre um assunto específico) justificando a imolação de um prisioneiro da Jordânia, o Estado Islâmico cita Muhammad retirando os olhos de alguns prisioneiros com “ferros quentes” (ele também cortou fora suas mãos e pés). A fatwa também cita Khalid bin al-Walid – a heróica “Espada de Allah” – que queimou apóstatas até a morte, incluindo um homem cuja cabeça ele jogou no fogo para cozinhar seu jantar sobre ela.

O Estado Islâmico (ISIS) não está sozinho na imolação (queima) de pessoas. Recentemente, uma “gangue acusada de queimar vivo um casal Cristão num forno industrial no Paquistão enrolou uma mãe grávida com algodão, de propósito, para que ela pegasse fogo mais facilmente”.

Enquanto isso as “autoridades” Islâmicas de Al Azhar – a universidade mais antiga e prestigiosa do mundo Islâmico, que recepcionou o discurso de Obama em 2009 “New Beginning” – ainda prescreve livros que justificam cada barbaridade cometida pelo Estado Islâmico (ISIS), incluindo a imolação de pessoas vivas. Além disso, Al Azhar – uma instituição religiosa preocupada com o que é e o que não é islâmico – ordenou o corte de mãos e pés dos membros do Estado Islâmico (ISIS), legitimando assim, tais atos de acordo com a Lei Islâmica.

Por outro lado, será que Obama viu algum documento secreto nos salões do Vaticano que apela para amputação, decapitação ou imolação dos inimigos de Cristo para apoiar seu relativismo religioso?

E com relação às tão caluniadas Cruzadas, Obama segue naturalmente a narrativa acadêmica dominante que anacronicamente retrata os Cruzados como gananciosos, brancos, imperialistas Cristãos que decidiram conquistar os Muçulmanos amantes da paz no Oriente Médio.

Mais uma vez, a familiaridade com as verdadeiras fontes e causas por trás das Cruzadas mostra que elas foram uma resposta (tardia) às mesmas atrocidades cometidas pelo Estado Islâmico hoje. Considere as palavras do Papa Urbano II, pronunciadas quase um milênio atrás, e observe como as partes em negrito refletem perfeitamente, como um espelho, o comportamento do Estado Islâmico (ISIS):

“A partir dos limites de Jerusalém, e da cidade de Constantinopla, um conto horrível tem sido divulgado e muito frequentemente trazido aos nossos ouvidos, ou seja, que uma raça do Reino dos Persas [i.e., Muçulmanos Turcos]… Invadiram as terras daqueles Cristãos e despovoaram-na pela espada, pilhagem e incêndios; levaram uma parte dos prisioneiros para o seu próprio país [como escravos], e uma parte foi destruída por torturas cruéis; Isso tem destruído as igrejas de Deus ou apropriado elas para ritos de sua própria religião… O que posso dizer sobre o abominável estupro de mulheres? Falar sobre isso é pior do que ficar em silêncio… Sobre quem, entretanto, recai o trabalho de vingar esses erros e de recuperar esse território histórico, se não sobre você? Você, sobre quem entre outras nações que Deus conferiu notável glória as armas, grande coragem, atividade física, e força…”

Os Cruzados deixaram suas terras e famílias para irem ao auxílio dos Cristãos perseguidos e libertar Jerusalém; Agora, aqui está Obama retratando-os como “não melhores que o Estado-islâmico (ISIS)” – o que não é surpreendente – considerando que, longe de ajudarem os Cristãos perseguidos, as políticas de Obama pioraram significativamente sua situação.

A verdadeira lição das Cruzadas é que a violência Islâmica tem sido notavelmente consistente, inclusive seus padrões de perseguição. E, de acordo com os textos históricos primitivos – excluindo as modernas fantasias de Karen Armstrong – a perseguição Muçulmana aos Cristãos foi de fato o principal ímpeto para as Cruzadas.

Quanto à Inquisição, isso também ocorreu no contexto da perseguição Muçulmana a Cristandade. (Não é curioso que a nação Européia mais associada à Inquisição, a Espanha, tenha sido a única nação a ser conquistada e ocupada pelo Islã durante séculos?)

Depois que a Espanha foi reconquistada pelos Cristãos, Muçulmanos vistos como indignos de confiança, foram ordenados a se converterem ao Cristianismo ou a retornar à África de onde vieram. Inúmeros muçulmanos fingiram conversão praticando a taqiyya (dissimulação da própria identidade religiosa para sobreviver a uma perseguição), vivendo como um “sinal de pele” (mole, em inglês) sempre tentando subverter a Espanha de volta ao Islã. Por isso, as medidas extremas da Inquisição – o que, de qualquer forma, não encontram apoio nos ensinamentos de Cristo.

Nota do blog: O sinal de pele (Mole, em Inglês) mencionado acima, se refere a um sinal nas costas perto do pescoço significando algo como um “selo divino” no profeta… Segue um artigo que fala sobre esse assunto: Faith Defenders | Islam Articles | By Their Moles Ye Shall Know Them http://buff.ly/1C59r3I

Por outro lado, após uma de suas jihads, Muhammad torturou um homem até a morte, com fogo, a fim de que revelasse o tesouro oculto de sua tribo. Horas depois se “casou” com a esposa do mesmo homem. A mulher, Safiya, não se surpreendeu e confessou mais tarde que “De todos os homens, o profeta foi quem eu mais odiei – porque ele matou meu marido, meu irmão e meu pai”, antes de “se casar” com ela.

Em suma, a afirmação de Obama de que sempre haverá pessoas dispostas a “sequestrar a religião para seus próprios fins assassinos” é obviamente falsa quando aplicada ao Estado islâmico (ISIS) e a organizações e indivíduos semelhantes.

O próprio Muhammad (Maomé) ordenou o assassinato de seus inimigos; ele permitiu que os Muçulmanos fingissem amizade aos seus inimigos a fim de assassiná-los; incitou seus seguidores a conquistarem e saquearem os infiéis, prometendo-lhes um paraíso sexual se eles fossem martirizados; ele manteve escravos sexuais e praticou pedofilia com sua “noiva-criança”, Aisha.

Ele, o profeta do Islã, fez tudo aquilo que o Estado islâmico (ISIS) está fazendo.

Se os muçulmanos são obrigados a seguir a sunna, ou o exemplo de Muhammad (Maomé), e se Muhammad comprometeu e justificou cada barbaridade cometida pelo Estado Islâmico (ISIS) entre outros Muçulmanos – como pode, exatamente, estarem eles “sequestrando” o Islã?

Obama falha por não alcançar esta simples lógica. Ou então ele alcança – mas espera que a maioria dos Americanos não.

Tradução: Sebastian Cazeiro

Den mest iøjnefaldende kendsgerning ved forfølgelsen af cirka 100 millioner kristne rundt om i verden i dag, er, at langt hovedparten af den bliver begået af muslimer af alle racer, nationaliteter, sprog og sociopolitiske forhold: Muslimer fra USA's allierede (Saudi-Arabien) og fra dets fjender (Iran); muslimer fra økonomisk rige lande (Qatar) og fra fattige lande (Somalia og Yemen); muslimer fra "islamiske republikker" (Afghanistan) og fra "moderate" lande (Malaysia og Indonesien); muslimer fra lande, der er reddet af USA (Kuwait), og muslimer fra lande, der rejser "anklager" mod USA (udfyld selv ,.....,)

En koptisk kirke brænder i 2011, præcis som tusindvis af koptiske kirker før den er blevet brændt gennem næsten 14 århundreder – lige siden islam invaderede og koloniserede Egypten.

Dette faktum understreges i Åbne Døres seneste Verdensrangliste 2015 – en rapport, der kortlægger og rangerer de 50 værste lande til at forfølge kristne. Den finder, at "islamisk ekstremisme" er den vigtigste kilde til forfølgelse i 40 af de øverste 50 lande – det vil sige, at 80 procent af de lande, hvor kristne forfølges, er muslimske. Hvad angår de ti værste lande til at forfølge kristne, er ni af dem overvejende muslimske – det vil sige, at 90 procent af de lande, hvor kristne oplever "ekstrem forfølgelse", er muslimske.

Men når nu Verdensranglisten har Nordkorea – et ikke-islamisk, kommunistisk land – som nummer ét, hvorfor så overfuse muslimers religiøse identitet? Viser det ikke, at kristenforfølgelse ikke er et iboende fænomen i den islamiske verden, men er et produkt af undertrykkende regimer og andre socioøkonomiske faktorer – hvilket det nordkoreanske eksempel antyder og mange analytikere og medier hævder?

Her kommer vi til nogle kritisk vigtige, men tilslørede forskelle. Mens kristne bestemt udsættes for ekstrem forfølgelse i Nordkorea, så falder denne indenfor området af det tidsbestemte og afvigende. Noget så simpelt som at vælte det nordkoreanske regime, vil sandsynligvis sætte en stopper for forfølgelse natten over – ligesom det kommunistiske Sovjetunionens fald bragte religiøs forfølgelse til en hurtig afslutning.

Men i den islamiske verden, vil et lignende scenario ikke lindre de kristnes lidelser en tøddel. Tværtimod; hvor diktatorer falder (ofte takket være amerikansk intervention) – Saddam i Irak, Qaddafi i Libyen og igangværende forsøg på at vælte Assad i Syrien – stiger kristenforfølgelsen dramatisk. I dag er Irak det tredjeværste land i verden at opholde sig i som kristen, Syrien er nr. 4 og Libyen nr. 13.

Grunden til dette modsætningsforhold er, at kristenforfølgelse begået af ikke-muslimer (hovedsagelig kommunister) ofte er rodfæstet i et særligt regime. Omvendt er muslimsk forfølgelse af kristne vedvarende, eksistensbetinget og rækker langt ud over dette eller hine regime eller denne bestemte hersker. Den er en integreret del af islams historie, lære og sociopolitiske opbygning – derfor dens vedholdenhed; derfor dens udbredelse.

Desuden er ateistisk kommunisme et relativt nyt fænomen, omkring et århundrede gammelt, og dens herredømme (hvis ikke varianter af dens ideologi) er i årenes løb i høj grad aftaget, således at kun en håndfuld lande i dag er kommunistiske.

På den anden side er muslimsk forfølgelse af kristne lige så gammel som islam selv. Den er en veldokumenteret, skønt fortiet, historie.

For yderligere at forstå forskellene mellem tidsbestemt og eksistensbetinget forfølgelse, så se på Rusland. Under kommunismen blev dets egne kristne groft forfulgt; men i dag, efter Sovjetunionens fald, genvinder Rusland igen sin ortodokse kristne arv (og er fremtrædende blandt vestlige lande til at vise støtte til forfulgte kristne).

Nordkorea – hvor Kim Jong-Un tilbedes som en gud og befolkningen afskærmes fra virkeligheden – synes at opleve, hvad Rusland gjorde i sovjettiden. Men hvis det engang så mægtige USSR ikke kunne holde stand, så er det helt sikkert kun et spørgsmål om tid, før det lille Nordkoreas mure også vil falde, med den deraf følgende religionsfrihed, som de tidligere kommunistiske lande har oplevet. (Meget sigende: De eneste lande blandt de tidligere sovjet-republikker, der stadig forfølger kristne, er muslimske, som f.eks. Usbekistan, rangeret som nr. 15, "alvorlig forfølgelse", og Turkmenistan, rangeret som nr. 20, også "alvorlig forfølgelse.")

Men tiden er ikke med kristne, der lever blandt muslimer; tværtimod. Historien, fortalt af muslimer fra middelalderen, gør det helt klart, at det er religiøs forfølgelse og diskrimination gennem århundrede efter århundrede, der er ansvarlig for forvandlingen af områder, som i det 7. århundrede udgjorde halvdelen af den kristne verden – Egypten, Syrien, Tyrkiet, Nordafrika – til, hvad der er dag løst kaldes den "muslimske verden".

Et eksempel: I Taqi al-Din al-Maqrizis (d. 1442) autoritative historie om Egypten – som var et vigtigt center for kristendommen, før islam invaderede – fortæller anekdote efter anekdote om muslimer, der afbrænder kirker, slagter kristne og slavebinder kvinder og børn. Den eneste udvej for kristne dengang – og selv i dag, hvilket grupper som Islamisk Stat gør det klart – var at konvertere til islam.

Efter beretningen om et særligt groft udbrud af forfølgelse, hvor ca. 30.000 kirker i Egypten og Syrien skulle være blevet ødelagt, konkluderer den fromme muslimske historiker: "Under disse omstændigheder blev mange kristne muslimer."

Kort sagt: Muslimsk forfølgelse af kristne foregår i 40 lande i dag som led i et kontinuum – eller en "tradition" – der startede for næsten 14 århundreder siden. Som jeg dokumenterede i Crucified Again: Exposing Islam’s New War on Christians (hvor al-Maqrizis anekdoter omtales på siderne 39-41), så er mønstrene af kristenforfølgelse, der er almindelige i hele den muslimske verden i dag, ofte identiske med dem fra tidligere århundreder.

En afsluttende bemærkning: Nordkorea, det eneste ikke-muslimske land på listens top ti over de værste forfølgere, er styret af en mand, der bredt betragtes som præget af sindsforvirret storhedsvanvid. Omvendt er de øvrige 9 lande ikke domineret af nogen "personlighedskult", men er politisk styret på forskellige måder, bl.a. af parlamentariske demokratier (Irak), republikker (Nigeria, Pakistan, Somalia, Sudan, Syrien), islamiske republikker (Afghanistan, Iran ), ét-parti systemer (Eritrea), og monarkier (Saudi-Arabien, rangeret som nr. 12).

Fællesnævneren er, at de alle er islamiske lande.

Længe efter at Nordkoreas psykotiske Kim Jong-Un er gået dodoens vej, vil millioner af kristne og andre "vantro" – med mindre der sker et mirakel, enten i form af vestlig intervention eller ægte islamisk reformation – fortsat lide ekstrem forfølgelse, indtil det, der startede i det syvende århundrede, bliver opnået og hele den islamiske verden bliver renset for de "vantro".